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GNU/Systemd

O Systemd é mais do que um sistema de gerenciamento de boot. Ele, aos poucos, ganhou corpo e tem recebido o status de gerenciador de recursos do sistema. Isso, de certo ponto, causa um senso de preocupação em alguns de nós, profissionais da área.

Systemd Components

Distribuições largamente difundidas já o aderiu. É o caso do OpenSUSE, Fedora e do Redhat 7. Outras distribuições de renome também vão aderir. É o caso do Debian 8 (Jessie) que será lançado com Systemd. Recentemente, a Canonical confirmou que o Ubuntu 15.04 (Debian-like) também aderirá ao Systemd.

Isso mostra uma coisa: O Linux está mudando. Bom, ao meu ver, para a melhor.

O Linux domina em server-side. A maioria dos servidores de Internet e supercomputadores rodam na telinha preta. Também não podemos nos esquecer dos smartphones, área dominada pelo pinguim. Agora, quando falamos de desktops, a história muda. Trata-se de um mercado importantíssimo e, se o Linux não muda para que esse cenário mude, nada muda. Esse é o ponto.

A proposta do Systemd é de proporcionar maior entrega e garantias para o usuário final (seja você um administrador de sistemas ou uma velhinha assistindo a novela da 22 horas). Por seu sucesso quanto a adesão das principais distros. Esse sucesso está na sua capacidade de gerenciar recursos que antes necessitava de uma ou mais interações de um sysadmin, o que possibilita ocorrência de erros no sistema em decorrência de uma falha humana.

Por exemplo; no SystemV, ao tirar do boot o serviço Portmap, teria que lembrar de retirar também o NFS, pois este depende do Portmap. Se eu não o fizer, o sistema não bootará por completo, pois o NFS ficará tentando carregar e não sairá disso. O Systemd já compreende que se estou retirando o Portmap do boot, o NFS não funcionará e por isso não impedirá o boot do sistema.

O insucesso do Linux em desktops residenciais e/ou estações de trabalho até hoje não se deve a deficiências da plataforma, mas sim, ao menos em grande parte, as incertezas de quem responde por esses desktops quanto as garantias do sistema. Porém, essa proposta do Systemd, esse mercado de desktops tende a ver o pinguim com outros olhos, pois o usuário final não precisará ler man pages para fazer seu sistema funcionar de acordo com o que necessita.

É cedo para falarmos sobre o futuro, mas as mudanças estão ocorrendo nesse sentido. O Linux está mudando. Nós estamos vivenciando momentos de incertezas, mas com expectativas positivas.

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