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Artigo > KDE 5 (Plasma Desktop) é um terrível desastre

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Há algum tempo utilizo KDE como interface padrão no PC do escritório onde trabalho. Sempre o achei prático pelos recursos disponíveis e pela possibilidade de adaptação/customização. Aprendi a gostar do KDE.

O lançamento do KDE 5 foi, para mim, um banho de água fria.

Usabilidade: Ponto positivo!

A disposição dos recursos se manteve a mesma do KDE 3 e 4. Ou seja, estão praticamente nos mesmos lugares. Portanto, quem está habituado as outras versões do KDE não encontrará dificuldades no KDE 5.

Interface gráfica: Pesada, cheia de novos efeitos e transparência.

A interface gráfica Breeze possui diversos novos efeitos e um exagero na transparência. A configuração padrão é pesada e desnecessária.

Pacote default de ícones chama-se Breeze e são modernos demais para mim. Requer algum raciocínio para distinguir o que é o que, diferente do que ocorria nos ícones “Oxygen”, onde cada ícone tinha uma característica diferente.

Os ponteiros do mouse também se chama “Breeze” e são bem diferentes. Também são bem moderninhos, mas dá para acostumar rápido.

Instável:

Sempre que o sistema é inicializado, seu navegador o questiona se quer definí-lo como padrão. Por mais que responsa sim, volta e meia isso ocorrerá.

Também é comum haver problema pós boot do sistema se você possuir dois monitores. Widgets e wallpapers que trocam de monitor, ou seja, ficam invertidos.

Outro problema que ocorre se você possuir monitores com flip físico, ou seja, o que lhe permite usar o monitor na vertical, é a dificuldade para configurar tudo direitinho, pois do contrário ficará com uma resolução bizarrada de 1920×1920 nos dois monitores.

Systray incompatível com várias apps

Muitos programas que utilizam o System Tray (aquela área de ícones próximo do relógio do sistema) simplesmente deixaram de ter seus ícones exibidos, pois o KDE 5 utiliza uma nova versão do QT que é incompatível com esses programas. Exemplo: Pidgin e Dropbox. Esses dois até funcionam, mas não se integram a interface. Em termos técnicos o problema está nesses programas, pois não se adaptaram a nova versão do QT/KDE, porém, em termos éticos, foi o KDE que pisou na bola com os usuários forçando essas empresas/comunidades a adaptar-se.

Pesado. Muito pesado

Nunca usei efeitos visuais no KDE. Sempre os desativei. Porém, mesmo no KDE 4, os efeitos visuais nunca foram pesados ao ponto de comprometer completamente a performance do seu desktop. Agora, no KDE 5 a história é outra. Os efeitos visuais como transparência e zoom pesam ao ponto de travar seu PC após poucas horas de uso. Mesmo desativando, os efeitos persistem (lembra da dificuldade do browser?). Só resolve mesmo desativando o “Compositor” e rebootando o sistema (te lembra algum outro sistema cheio de janelas que precisa rebootar por qualquer coisa?).

Conclusão

Pesado, instável e um tanto quanto incompatível. Esse é o KDE 5. Minha sugestão para o amigo(a) leitor(a) que pensa em migrar para o KDE 5 é: fique no KDE 4 e não tenha pressa.

Para quem já está no KDE 5

Logo logo postarei algumas dicas de otimização que ajudam a trabalhar com o KDE 5. É isso ou aguardar por uma versão fork do KDE 4 ou uma versão do Trinity (Fork do KDE 3).

Abraço!

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